segunda-feira, 15 de julho de 2013

Jornalistas elegem nova diretoria da Fenaj


De 16 a 18 de julho os jornalistas brasileiros elegerão a nova direção da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Comissão Nacional de Ética da categoria. Em Belém, a eleição será nesta quinta-feira, 18, de 8h às 20h.

Serão disponibilizadas quatro urnas, sendo três fixas e uma volante. As três fixas serão distribuídas na sede do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) e nas principais redações da capital paraense, além da urna itinerante, que vai percorrer as TVs locais.

No Pará, os jornalistas José Maria Pedroso (presidente), Elizabeth Mendes da Silva (secretária) e José Emanuel Villaça (membro), compõem a Comissão Eleitoral Local (CEL). A equipe já definiu mesários e fiscais que vão atuar durante o pleito. Duas chapas concorrem: a Chapa 1 “Sou jornalista, sou FENAJ” e a Chapa 2 “Luta, FENAJ!”.

A Federação e o Sindicato convocam a participação de todos para fortalecer o movimento sindical e as lutas dos jornalistas brasileiros. O processo eleitoral ocorre a cada três anos. Nele podem votar todos os jornalistas brasileiros sindicalizados até três meses antes das eleições e, em dia com seus respectivos sindicatos.  “É importante que os colegas não aptos regularizem suas situações junto ao Sindicato, para poderem votar, não deixando para a última hora,” recomenda a presidente do Sinjor Pará, Sheila Faro.

Conheça os representantes do Pará que concorrem nas chapas 1 e 2

Chapa 1 “Sou jornalista, sou FENAJ!”, presidida por Celso Schröder.
Candidata ao Departamento de Saúde e Previdência – Priscila Amaral
Chapa 2 “Luta, FENAJ!”, presidida por Pedro Pomar.
Candidato ao 2º vice-presidente Nacional – Paulo Roberto Ferreira
Candidata ao Departamento de Educação e Aperfeiçoamento Profissional – Jecyone Pinheiro
Candidata à Comissão Nacional de Ética – Helena Palmiquist  


sábado, 29 de junho de 2013

SUS vai oferecer a vacina contra o HPV

O Ministério da Saúde vai incorporar a vacina contra HPV no calendário nacional. O imunizante, que hoje só é disponível em clínicas particulares, passará a ser encontrado no Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina é usada para reduzir o risco de casos de câncer de colo de útero.

A infecção pelo HPV é comum e, na maioria dos casos, regride espontaneamente. No entanto, em um pequeno número de casos a infecção se mantém, aumentando o risco do surgimento de lesões. Quando não tratadas, elas podem levar ao câncer de colo de útero, de vagina e boca.

Treze tipos de HPV trazem maior risco de provocar lesões. São considerados de alto risco para câncer os de número 16 e 18. Estatísticas mostram que eles estão presentes em 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são não oncogênicos.

Há duas vacinas no mercado. A bivalente, produzida pela GlaxoSmithKline, protege contra HPV 16 e 18. A vacina quadrivalente, produzida pela MerckSharp&Dohme, dá proteção contra o HPV 6, 11, 16 e 18.

Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a ampliação da faixa etária para o uso da vacina bivalente de HPV. Antes da decisão, o imunizante era indicado para mulheres entre 10 e 25 anos. Com a mudança, seu uso pode ser feito por meninas a partir dos 9 anos. A mudança foi feita a pedido da fabricante, a GlaxoSmithKline. A decisão vale para a bivalente. A quadrivalente é registrada na Anvisa para uso em mulheres e homens com idade entre 9 e 26 anos.

Até esta semana, as duas vacinas estão disponíveis apenas em clínicas particulares. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, tanto a vacina bivalente quanto a quadrivalente são mais indicadas para meninas que ainda não iniciaram a vida sexual, isso porque apresentam maior eficácia na proteção de pessoas que nunca tiveram contato com os tipos virais das vacinas. Países que adotam a vacinação em programas nacionais de imunização o fazem na faixa etária de 9 a 13 anos.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Novo teste identifica risco de diabetes gestacional

Um novo exame pode ajudar os médicos a detectarem quais pacientes têm alto risco de desenvolver diabetes gestacional. O problema costuma aparecer no segundo trimestre da gravidez porque alguns hormônios produzidos pela placenta podem levar à resistência da ação da insulina, responsável por equilibrar o nível de açúcar no sangue.

Se tratada corretamente, a diabetes gestacional pode ser controlada, mas sem acompanhamento médico ela aumenta o risco de parto prematuro, pré-eclâmpsia e pressão alta da mãe. É por isso que os médicos geralmente pedem que a gestante façam um exame chamado glicemia de jejum, para saber se o nível de glicose no sangue está normal. A boa notícia é que o novo exame pode identificar o risco de diabetes gestacional antes mesmo de ela se manifestar, possibilitando uma intervenção precoce.

O estudo que avaliou essa nova possibilidade foi publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, uma publicação científica de endocrinologia. Os pesquisadores mediram o nível de uma substância chamada receptor (pro)renina no sangue de 716 mulheres no primeiro trimestre de gestação. Elas foram acompanhadas durante toda a gravidez. 

Entre as participantes, 44 desenvolveram diabetes gestacional. Analisando os dados, os responsáveis pelo estudo descobriram que aquelas que já apresentavam altos níveis de (pro)renina tiveram 3 vezes mais chances de desenvolver o problema.
“Mulheres que não apresentam os fatores de risco tradicionais para desenvolver diabetes gestacional podem não ser diagnosticadas antes do segundo semestre. O método identificado nesse estudo oferece às gestantes a oportunidade de conhecer seu risco mais cedo”, afirmou em nota Atsuhiro Ichihara, um dos autores e pesquisadores da Universidade de Medicina da Mulher de Tóquio.
Fonte: Crescer

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sespa articula ações de saúde para a campanha de carnaval 2013


A Diretoria de Vigilância à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) reuniu-se nesta quinta-feira (24) com representantes dos Centros Regionais de Saúde para discutir as ações de prevenção nos municípios paraenses durante o carnaval. As atividades desenvolvidas ocorrerão de forma integrada e serão executadas pelos centros de cada área de abrangência.
Segundo a diretora de Vigilância à Saúde da Sespa, Rosiana Nobre, é fundamental a integração das ações de saúde, principalmente em eventos que reúnem grande número de pessoas. “As regionais de saúde representam o Estado em cada município de sua abrangência. A ideia central é envolvê-los neste processo. Cada região tem a necessidade de um trabalho direcionado, como por exemplo, as áreas de risco para doenças endêmicas. A descentralização facilita a execução dos serviços em todas as localidades conforme suas competências”, ressaltou.
Este ano, a campanha terá como foco a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, hepatites virais, escalpelamento, dengue, entre outras endemias, conforme a necessidade de cada região. As ações preventivas vão incluir a distribuição de preservativos masculinos, folderes, cartazes com orientação sobre os cuidados que a população deve ter, em especial o público jovem, com as DSTs e Aids. Cerca de 1,8 milhão de preservativos masculinos serão distribuídos em todo o Estado.
Prevenção – Segundo o Ministério da Saúde, existem 78 milhões de pessoas sexualmente ativas no Brasil; desse total, 85,5% tiveram relações sexuais nos últimos doze meses, e 98% da população têm conhecimento do preservativo como método mais eficaz para a prevenção ao HIV e DST, mas depois da primeira relação sexual, o uso da camisinha cai de 61% para 50% nas relações com parceiros casuais.
No Pará, dados parciais do ano passado já demonstram uma queda progressiva de detecção dos casos positivos de Aids comparados a 2011. Até o momento, a redução aponta 451 casos da doença em 2012 contra 705 ocorrências no ano anterior. Segundo a coordenadora estadual de DST/ Aids, Débora Crespo, a campanha de carnaval servirá para reforçar a importância do uso da camisinha durante as relações sexuais de todo o público sexualmente ativo.
Hepatites – Técnicos da Sespa também estarão orientando sobre a prevenção das hepatites virais nos municípios de Abaetetuba, Vigia, Salinópolis, Bragança, Mosqueiro, Outeiro e Soure. As ações incluirão a distribuição de materiais educativos e preservativos. Além disso, os brincantes ainda receberão informações sobre a vacina contra a hepatite B, principalmente os jovens, devido à transmissão sexual.
“Nosso objetivo é conscientizá-los sobre a vacinação para a hepatite B, uma arma de combate de suma importância para evitar a contaminação da doença”, acrescentou a coordenadora estadual de Hepatites Virais, Cisalpina Cantão.
Além disso, dez municípios do Pará vão receber equipes da Comissão Estadual de Erradicação dos Acidentes de Motor com Escalpelamento, trabalho em parceria com a Vigilância em Saúde da Sespa, para conscientizar a população que viaja de barco a motor sobre a gravidade do problema. As equipes irão às comunidades ribeirinhas de Barcarena, Abaetetuba, Moju, Cametá, Ponta de Pedras, Igarapé-Miri, Muaná, Portel, São Sebastião da Boa Vista e Curralinho, que também vão receber orientações sobre a prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e dengue.
A campanha de carnaval 2013 será lançada dia 9 de fevereiro, no município de Vigia, nordeste do Pará. A abertura do evento será marcada com um bloco de carnaval composto por servidores do município, com o slogan “Carnaval da Paz”, do Governo do Pará. Haverá também postos para o aconselhamento e testagem rápida para o HIV.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sespa registra em 2012 redução nos casos de dengue em todo o Pará


Graças às ações efetivas do governo do Estado de combate à dengue no Pará, em conjunto com os municípios paraenses, caiu o número de casos confirmados da doença no Estado ano passado, em relação a 2011. A queda foi de 18% no total de confirmações e de 80% nas mortes. Os dados estão em informe divulgado nesta sexta-feira (11) pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Foram notificados no Pará, em 2012, 26.640 casos suspeitos de dengue, com 12.790 confirmações e a seguinte classificação final: 12.689 de dengue clássica, 68 de dengue com complicação, 28 de febre hemorrágica da dengue e cinco casos de síndrome do choque da dengue.

Segundo a coordenadora estadual do Programa de Controle de Dengue, Aline Carneiro, as ações de combate à doença foram intensificadas de forma significativa. O resultado foi a redução da doença em todo o Estado, incluindo o número de óbitos, que caiu de 20, em 2011, para quatro, em 2012. Além disso, houve queda de 15% nos casos notificados e de 66% nos graves.

Paragominas, Tailândia, Ulianópolis, Novo Progresso e São Domingos do Capim estão entre os municípios que mais diminuíram os registros de dengue no Pará. Em relação aos mais notificados, continuam: Belém (4.126), Parauapebas (2.283), Santarém (1.545), Marabá (1.446), Altamira (1.418), Ananindeua (1.044), Monte Alegre (664) e Oriximiná (657). Em relação aos confirmados, os municípios com mais casos são: Belém (1.897), Parauapebas (1.330), Altamira (922), Oriximiná (618), Monte Alegre (555), Santarém (480), Ananindeua (362) e Marabá (348).

Este ano, segundo a Sespa, as atividades continuam recebendo reforço, principalmente no período de chuvas, que aumenta o risco de dengue. “Já estamos articulando estratégias para o combate à doença em todos os municípios. É de suma importância que a população fique alerta sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor”, reforçou a coordenadora do programa de controle da doença.

Ao longo do ano, equipes do Departamento de Endemias da Sespa trabalham em conjunto com os municípios para manter a dengue sob controle. As principais ações desenvolvidas são: bloqueio imediato da transmissão nas localidades ou bairros que notificam casos; atividades de educação e comunicação, visando à sensibilização da população para o problema; articulação com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana para melhoria da coleta e destinação adequada do lixo; e manutenção das atividades de rotina no combate ao vetor.