sábado, 24 de outubro de 2009

PEC dos jornalistas será votada nesta quarta-feira(28)


A PEC dos Jornalistas deve ser votada nesta quarta-feira (28), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A votação estava marcada para dia (21) quarta- feira passada, mas teve de ser adiada devido à ordem de proposições que estavam na pauta da CCJ.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), autor da PEC e o relator da Proposta na Comissão, deputado Maurício Rands (PT-PE), informaram que vão propor a inversão da pauta, na próxima terça-feira (27), para que a PEC dos Jornalistas esteja como prioridade na sessão da CCJ da próxima quarta-feira (28).
Esquecida por parte da imprensa e aclamada por milhares de internautas brasileiros, que se unem via web por meio de sites, comunidade, blogs, etc. O deputado Paulo Pimenta afirmou que mantém a confiança de que o Congresso Nacional dará celeridade à tramitação da Proposta e, mais uma vez, destacou que a mobilização social será fator determinante para o restabelecimento do diploma de jornalismo. “O que precisamos é de mobilização social, que as mobilizações não parem. Temos que continuar pressionando para o Congresso dar prioridade a este tema”. “Contamos com o apoio de vocês” completa Paulo Pimenta.

sábado, 20 de junho de 2009

Oito contra oitenta mil Oito contra 180 milhões

Por Fenaj em 19/6/2009

Perplexos e indignados os jornalistas brasileiros enfrentam neste momento uma das piores situações da história da profissão no Brasil. Contrariando todas as expectativas da categoria e a opinião de grande parte da sociedade, o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, acatou, nesta quarta-feira (17/6), o voto do ministro Gilmar Mendes considerando inconstitucional o inciso V do art. 4º do Decreto-Lei 972 de 1969 que fixava a exigência do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. Outros sete ministros acompanharam o voto do relator. Perde a categoria dos jornalistas e perdem também os 180 milhões de brasileiros, que não podem prescindir da informação de qualidade para o exercício de sua cidadania.

A decisão é um retrocesso institucional e acentua um vergonhoso atrelamento das recentes posições do STF aos interesses da elite brasileira e, neste caso em especial, ao baronato que controla os meios de comunicação do país. A sanha desregulamentadora que tem pontuado as manifestações dos ministros da mais alta corte do país consolida o cenário dos sonhos das empresas de mídia e ameaça as bases da própria democracia brasileira. Ao contrário do que querem fazer crer, a desregulamentação total das atividades de imprensa no Brasil não atende aos princípios da liberdade de expressão e de imprensa consignados na Constituição brasileira nem aos interesses da sociedade. A desregulamentação da profissão de jornalista é, na verdade, uma ameaça a esses princípios e, inequivocamente, uma ameaça a outras profissões regulamentadas que poderão passar pelo mesmo ataque, agora perpetrado contra os jornalistas.

O voto do STF humilha a memória de gerações de jornalistas profissionais e, irresponsavelmente, revoga uma conquista social de mais de 40 anos. Em sua lamentável manifestação, Gilmar Mendes defende transferir exclusivamente aos patrões a condição de definir critérios de acesso à profissão. Desrespeitosamente, joga por terra a tradição ocidental que consolidou a formação de profissionais que prestam relevantes serviços sociais por meio de um curso superior.

O presidente-relator e os demais magistrados, de modo geral, demonstraram não ter conhecimento suficiente para tomar decisão de tamanha repercussão social. Sem saber o que é o jornalismo, mais uma vez – como fizeram no julgamento da Lei de Imprensa – confundiram liberdade de expressão e de imprensa e direito de opinião com o exercício de uma atividade profissional especializada, que exige sólidos conhecimentos teóricos e técnicos, além de formação humana e ética.

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), como entidade de representação máxima dos jornalistas brasileiros, esclarece que a decisão do STF eliminou a exigência do diploma para o acesso à profissão, mas que permanecem inalterados os demais dispositivos da regulamentação da profissão. Dessa forma, o registro profissional continua sendo condição de acesso à profissão e o Ministério do Trabalho e Emprego deve seguir registrando os jornalistas, diplomados ou não.

Igualmente, a FENAJ esclarece que a profissão de jornalista está consolidada não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. No caso brasileiro, a categoria mantém suas conquistas históricas, como os pisos salariais, a jornada diferenciada de cinco horas e a criação dos cursos superiores de jornalismo. Em que pese o duro golpe na educação superior, os cursos de jornalismo vão seguir capacitando os futuros profissionais e, certamente, continuarão a ser a porta de entrada na profissão para a grande maioria dos jovens brasileiros que sonham em se tornar jornalistas.

A FENAJ assume o compromisso público de seguir lutando em defesa da regulamentação da profissão e da qualificação do jornalismo. Assegura a todos os jornalistas em atuação no Brasil que tomará todas as medidas possíveis para rechaçar os ataques e iniciativas de desqualificar a profissão, impor a precarização das relações de trabalho e ampliar o arrocho salarial existente.

Neste momento crítico, a FENAJ conclama toda a categoria a mobilizar-se em torno dos Sindicatos. Somente a nossa organização coletiva, dentro das entidades sindicais, pode fazer frente a ofensiva do patronato e seus aliados contra o jornalismo e os jornalistas. Também conclama os demais segmentos profissionais e toda a sociedade, em especial os estudantes de jornalismo, que intensifiquem o apoio e a participação na luta pela valorização da profissão de jornalista.

Somos 80 mil jornalistas brasileiros. Milhares de profissionais que, somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o jornalismo.

Para o bem do jornalismo e da democracia, vamos reagir a mais este golpe!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Pesquisa comprova que os brasileiro passam 3 vezes mais tempo na Web que vendo TV

Por: Edna Lima

Nesta sexta-feira foi divulgada uma pesquisa realizada pela Deloitte, dados indicam que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à Internet do que assistindo televisão.
O estudo denomidado "O Futuro da Mídia" está em sua terceira edição e pela primeira vez o Brasil foi inserido na pesquisa junto com: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha.
Dos 9 mil entrevistados com idade entre 14 e 75 anos, 1.022 eram brasileiros e a faixa etária de 26 a 42 anos é a que mais se envolve nas atividades interativas na web, como por exemplo, assistir a programas de TV e utilizar o computador para chamadas telefônicas. O estudo ainda confirma que em todas as faixas de idade a atividade mais realizada na internet é a criação de páginas pessoais para serem acessadas por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs.
Segundo a pesquisa, os consumidores brasileiros gastam atualmente 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento.Dos participantes ouvidos, 58 por cento disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão.
A pesquisa da Deloitte diz que os brasileiros ainda se sentem limitados na Internet pela velocidade de sua conexão e, 85 por cento dos ouvidos afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade.

Fonte: YAHOO Notícias

terça-feira, 17 de março de 2009

Setor da construção civil brasileira está otimista para 2009

Por Edna Lima

Em meio a crise financeira o mercado da construção civil só provou o aquecimento no setor, segundo Paulo Safady Simão presidente da Câmara Brasileira da Indústria da construção (CBIC), o setor será o que mais vai crescer em 2009. Paulo Safady em sua entrevista à Agência Brasil, ainda reforça em números percentuais a alavancada para o setor. “Não será nenhum espanto que alcancemos a marca de 5% em 2009. Ainda que seja menor que os 9,2% que estávamos prevendo para 2008,2009 será um show. Com certeza ajudaremos o Brasil a não cair tanto com a crise e, de quebra, ajudaremos também o país a segurar a taxa de desemprego. Posso dizer seguramente que o nosso setor será priorizado em 2009", completou.
Para tanto otimismo Safady cita como exemplo os investimentos de mais R$ 140 bilhões em infraestrutura anunciado pelo ministro da fazenda Guido Mantega. “O governo fala de 1 milhão de novas unidades. Mesmo não atingindo essa marca, sabemos que será um número muito grande". Reforça Safady.
Apesar de a crise econômica internacional ter afetado alguns setores, o presidente da CBIC garante que o setor bateu todos os recordes de admissões em 2008. "Há que se levar em conta o número de admissões. Como qualquer setor, nós também demitimos, mas ninguém contratou tanto quanto o nosso setor, que gera mais de 1,85 milhões de empregos diretos. O saldo de 2008 foi de 260 mil contratações. Poderíamos chegar a quase 350 mil, caso não tivéssemos demitido ninguém", explicou.
Os indicadores apontam que a questão do emprego já está estabilizada na construção civil e a situação deve continuar estável até o fim de 2010.
O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese-PA), divulgou uma pesquisa que indica um crescimento de mais de 5% no emprego com carteira assinada em Belém só no ano de 2008. Estes indicadores apontam o setor da construção civil em destaque com um crescimento de 23,36% e um saldo positivo de 2.803 postos de trabalhos.


Fonte: Agência Brasil e Notícia da Amazônia